Nesses dias de férias me pus a divagar com meus botões sobre pensamentos e ideologias do meu ser, meus próprios e particulares conceitos.
Foi uma viagem ao nada. Uma terra estranha que me era tão comum.
Parece que estou filosofando de forma egocêntrica, mas não me tomem nesse enredo linear e simplório.
Tudo que somos reflete inegavelmente em nossas relações interpessoais e humanas, contudo não creio que nos conheçamos a nós mesmos de forma plena, absoluta, conceitual.
Extraí de mim mesmo o meu ser por alguns instantes e depositei numa cartela de cores e notei que sou monocromático.
Observando um mundo repleto de possibilidades vi que sou circunscrito.
Longe de qualquer resquício depressivo fiz apenas algumas reflexões para provocar um elemento de alta periculosidade: eu mesmo.
É verdade que nenhum ser humano pode se transformar numa ilha no mínimo um arquipélago rodeado por paradisíacas praias.
Notadamente há uma caixinha de surpresas chamada “EU”!
Algumas pessoas passam a vida inteira querendo entender os outros e esquecem-se de um mínimo detalhe: conhecerem a si próprias.
A Sociologia como estudo da convivência em comunidade nos aponta que antes somos indivíduos, o agrupamento em sociedade se dá pelo primeiro passo individual e consequentemente relacional ou coletivo.
Portanto busquemos o nosso peculiar entendimento pessoal para confrontarmos nossos sonhos, anseios, medos, esperanças diante das possibilidades críveis que se apresentam para evitar frustrações futuras.
De sua caixinha de surpresas retire sempre o melhor: você, eu enfim nós!
*Artigo escrito por Carlos Ferreira da Silva, graduando do curso de Sociologia pela Universidade Paulista - Polo Patos-PB.